EDUCAÇÃO MÉDICA
1. A ideologia nos cursos de medicina. Marco Aurélio Da Ros
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" A proposta de redigir um trabalho com esse título pode apontar diversos caminhos. O entendimento que tive foi o de que o grande objetivo deveria ser colaborar para entender os porquês das dificuldades de introduzir (de fato) uma mudança na formação dos médicos. Temos, hoje, o discurso e prática da Ministério da Saúde, dos municípios, e o consenso dos dirigentes do ensino de medicina sobre as necessidades de mudança. Redes de apoio do porte da Abrasco (Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva) ou da Rede Unida também participam ativamente, e mesmo assim as modificações são mais lentas que o desejado. Como pano de fundo para justificar essa lentidão, surge a pergunta: seria a questão da ideologia na medicina um determinante? A proposta que me pareceu mais apropriada foi a de começar a dissecar isso. Partindo do princípio de que a ideologia, se não é a única, representa uma causalidade muito importante, a abordagem do tema se ateve à tentativa de: entender um pouco do que significa ideologia, especialmente numa relação hegemonia/contra-hegemonia; a história dos movimentos que caracterizam essa relação, como determinante do pensar médico; uma pequena reflexão sobre a forma como se produz o conhecimento (epistemologia); uma tipificação caricatural sobre o médico “não mudancista”; e como podemos pensar em transformação com esse espectro desenhado. Tento usar uma linguagem que beira o coloquial, a fim de facilitar a compreensão do tema, e me parece apropriado iniciar por ideologia."
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